Se ainda for possível um acordo na OMC, não será sem dor, diz Amorim

O governo brasileiro e a UE (União Européia) retomaram contatos nesta semana para sondar as possibilidades de um acordo de livre comércio entre o Mercosul e os europeus, informou o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim. Do lado europeu, há interesse na conversa, que os brasileiros esperam retomar em setembro, quando acabam as férias na Europa. Amorim, embora garanta estar empenhado ainda em salvar os avanços obtidos na chamada Rodada Doha, na OMC (Organização Mundial do Comércio), diz que não há acordo à vista, e que, se houver, "não será sem dor". "Temos interesse em levar adiante, mas, até agora não surgiu nenhuma fórmula mágica", disse Amorim, ao comentar a conversa sobre a OMC que teve com a representante comercial dos Estados Unidos, Susan Schwab, chefe dos negociadores americanos. "Vai precisar de muita disposição política e temos de encarar os fatos: não será sem dor, de todos os lados, como não seria para nós." Com algum esforço, apesar das eleições neste ano nos Estados Unidos e, no ano que vem, na Índia, seria possível pensar em um entendimento que permitisse fechar o acordo comercial na OMC.

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