A organização da estação de monta deve ser feita com base em critérios que guardem relação direta com os objetivos da exploração, e depende de uma série de fatores, como: • O estado reprodutivo das fêmeas e dos machos. • A condição corporal das fêmeas e dos reprodutores. • A disponibilidade e o manejo dos rufiões. • A disponibilidade de sêmen quando do uso da inseminação artificial. • O período em que transcorrerá o terço final da prenhez, em face da sua importância para o peso da cria ao nascer e para sua sobrevivência. • A época na qual ocorrerão os partos, em virtude da sua importância para a produção de leite e a consequente sobrevivência e desenvolvimento da cria. • A idade ou o peso em que as crias serão desmamadas e comercializadas. Ao se programar o início da EM com as crias ao pé da mãe, é importante considerar a duração do período transcorrido entre o parto e o início da atividade fisiológica dos ovários, que culmina com o estro fértil, isto é, o período de serviço que, além de ser influenciado pela raça, pela saúde do sistema reprodutor, pela condição corporal no parto, pelo regime de amamentação, contínua ou controlada, também repercute diretamente na duração do intervalo entre partos. Além do mais, dependendo do regime de manejo, semi-intensivo ou intensivo, o rebanho estará mais ou menos sujeito aos efeitos de fatores do meio ambiente, dentre os quais a intensidade de precipitação e a curva de distribuição pluvial na região, que repercutem na disponibilidade e na qualidade das forragens, bem como na umidade relativa do ar e do solo, o que pode exigir práticas de manejo diferenciadas quanto aos riscos da insolação e aos cuidados sanitários, em especial para as crias em seus primeiros dias de vida.