Produção comercial sob risco

Mesmo com a sobrevalorização do real frente ao dólar, que beneficiou a importação de cebolas oriundas da Argentina, a produção em Minas Gerais deve registrar alta de 70% no segundo semestre de 2008. Com perspectiva de registrar 116 mil toneladas neste ano, ante 68 mil toneladas somadas no exercício anterior, o Estado mantém uma área de 2,4 mil hectares. No entanto, de acordo com Pierre Vilela, assessor técnico da FAEMG, a produção de cebola no país deve deixar de se tornar comercial nos próximos anos, já que o produto argentino é mais barato do que o nacional. “O cultivo da cebola requer custos onerosos e a tecnologia argentina é superior à brasileira”, diz Pierre Vilela. Na década de 90, a abertura comercial da produção de cebola argentina foi estimulada por acordos firmados pelo Mercosul. Ainda segundo Vilela, as regiões de produção, tanto na Argentina quanto no Brasil, continuam as mesmas dos últimos 30 anos, havendo mudança apenas na quantidade produzida. 'A produção de cebola argentina aumenta quando há alta demanda de abastecimento para o mercado brasileiro', explica.

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