A identificação de fêmeas precoces otimizando a performance produtiva, tornou-se uma ferramenta na garantia do melhor progresso genético.
Pensando nas principais vantagens do procedimento, como identificação do animal com biotipo mais precoce, um retorno mais rápido nos investimentos, maior taxa de reconcepção das primíparas, a Agropecuária Jacarezinho, por exemplo, adota essa prática há 16 anos. Os resultados positivos refletem-se em 35% das fêmeas do rebanho identificadas com essa característica da precocidade no rebanho da empresa, especializada em produção de sêmen, inseminação artificial e seleção de bovinos geneticamente superiores.
De acordo com a zootecnista da AJ, Marcela Contadini, identificar a precocidade sexual das fêmeas pode ser considerado um desafio, pois descarta as práticas mais comuns que têm a mesma finalidade, como o tratamento hormonal. Na EMa, utiliza-se apenas o manejo alimentar a base de pasto e sal mineral. “Todas as fêmeas de 15 a 16 meses são desafiadas , independente do peso, a entrarem em uma estação de monta antecipada, o que chamamos de estação de outono. É uma estação independente da outra, por isso que chamamos de desafio. Nesse período, elas são expostas por 60 dias com touros de genética superior . As que emprenharem até o final dessa estação, são identificadas com o “p” no cupim de precocidade sexual, tornando-se fêmeas precoces”.
Marcela destaca que as fêmeas que não emprenham nesse processo entram na estação de monta normal, conhecida como estação de primavera, juntamente com as demais fêmeas aptas à reprodução, geralmente com início em dezembro. Esta estação tem duração de 70 a 90 dias, quando as fêmeas já acasaladas são inseminadas e/ou expostas com touros por monta controlada ou natural. Caso nesse segundo momento, essas novilhas desafiadas anteriormente, não emprenharem, são descartadas, assim como as demais fêmeas de outras categorias que permanecerem vazias. As informações são de assessoria de imprensa.
