Como o nome já diz ele é da Austrália. Acredita-se que seu desenvolvimento aconteceu a partir da colonização inglesa no país. Durante a imigração, os ingleses levaram seus cães que tinham grande habilidade no pastoreio nas ilhas britânicas para um ambiente totalmente diferente, o deserto australiano.
Diante da dificuldade da adaptação dos cães ingleses, os fazendeiros iniciaram o processo de acasalamento com os cães nativos. As tentativas, contudo, falharam; e somente em 1840, após a ida de um casal Blue Smooth Highland Collies e seu acasalamento com o Dingo nativo, é que houve resultados positivos.
No final da década de 60, a raça foi reconhecida pelo Australian Kennel Club, no grupo dos Miscelaneous; e, com esforço dos criadores, em 1890 foi plenamente estabelecida. O nome atual da raça é boiadeiro australiano, embora muitas vezes dependendo da cor ele também é chamado de “Blue heeler” ou “Red heeler”, todos os cães da raça quando nascem são brancos, e a cor somente aparece depois de uma semana de vida.
A espécie foi criada para conduzir rebanhos em longas e perigosas jornadas. Suas principais qualidades são determinação, resistência, perseverança, coragem e versatilidade.
Diante disso, a beleza de sua pelagem não é o seu ponto forte, pois o que se destaca é o potencial do seu trabalho, o apego ao seu proprietário e sua longevidade, podendo chegar aos 29 anos. De temperamento calmo, fica incomodado quando sente perigo em relação ao seu dono e ao ambiente em que vivem. Eles são também bons cães de guarda.
A inteligência é outra característica da raça. Sua facilidade em aprender rapidamente os comandos complexos o torna confiável para trabalhar em fazendas e áreas relativamente grandes.
Apesar de muito utilizado nas fazendas dos Estados Unidos, Austrália e Canadá, o Australian Cattle Dog é pouco conhecido no Brasil.
Não é recomendado manter os cães dessa raça presos, por isso eles não devem ser criados em apartamentos. Apesar de ser uma raça saudável, alguns exemplares podem apresentar problemas como a surdez congênita, atrofia progressiva da retina e luxações na patela, de acordo com o avanço da idade.
Para os Cursos em Cães Pastoreios contamos com o apoio da Canil Minas Heeler em contato com o Marcelo Ribas. A foto do artigo é o cão pastor Johnnie (Canil Minas Heeler).
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Silvana – CPT Cursos Presenciais Arca de Nóe
