Uma missão chilena virá ao Brasil em outubro para avaliar as condições sanitárias dos estados que estavam habilitados, até 2005, a exportar carne bovina in natura para aquele país. A vinda dessa missão poderá resultar na ampliação da área do Brasil autorizada a comercializar o produto para o mercado chileno. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (24) pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Inácio Kroetz, após três dias de missão oficial no Chile. Atualmente, apenas o Rio Grande do Sul possui plantas autorizadas a vender carne bovina para aquele mercado. Rondônia, que não figura entre esses estados, também será avaliado pela missão. Ao mesmo tempo em que avaliarão as unidades federativas, os frigoríficos dessas regiões poderão ser reabilitados a exportar carne bovina para o Chile. Normalmente, missões dessa natureza primeiro avaliam o status sanitário do estado para, em outra etapa posterior, habilitar as plantas exportadoras. Por isso, Kroetz comemorou a decisão das autoridades sanitárias chilenas de poder habilitar estados e frigoríficos na mesma missão. “Isso demonstra a confiança do serviço veterinário chileno no trabalho realizado para erradicar a febre aftosa e as ações de defesa agropecuária de modo geral”, disse o secretário. As unidades federativas que até 2005 estavam autorizadas a exportar carne bovina in natura para o mercado chileno eram o Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Espírito Santo.