Milho: proteção contra novas altas

Após ter batido por volta de R$ 35,00 a saca de 60 quilos no fim do ano passado, o preço do milho parece ter iniciado o caminho de volta ao nível de preços históricos, entre R$ 18,00 e R$ 20,00 a saca. No início de agosto, ele já estava cotado em R$ 24,00, segundo levantamento do Cepea-Esalq/USP (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), trazendo alívio aos principais consumidores do cereal: os setores de avicultura e suinocultura. Passada a tempestade, porém, os avicultores e suinocultores começam a encontrar soluções para não depender tanto do esquema "da mão para a boca". "Agora, além dos avicultores, teremos também produtores de milho em regime de integração", diz o gerente industrial da Korin, Luiz Carlos Demattê. A empresa, produtora de frangos de corte e ovos em Ipeúna (SP), produz 1,2 mil toneladas de ração – composta por 70% de milho –, distribuídas mensalmente aos integrados, produtores de frangos.

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