Mapa autua empresas por vender frango com excesso de água

Mais uma operação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimentos (Mapa) autua empresas por fraude de adição de água em excesso nas carcaças de aves. As empresas Gonçalves e Tortola, do Paraná, Rei Frango, Atibaia Abatedouro de Aves Ltda., do estado de São Paulo, e Wiper Industrial de Alimentos Ltda., de Santa Catarina não poderão comercializar seus produtos sem análise prévia atestada por auditoria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As indústrias se encontram sob o chamado Regime Especial de Fiscalização. Durante a aplicação do regime, as novas produções só serão liberadas para o comércio após análise prévia que confirme o cumprimento da legislação. Outras duas empresas paranaenses tiveram a suspensão total de suas atividades: o Abatedouro de Aves Indianópolis Ltda. e a Somave Agroindustrial Ltda. estão impedidas de abater aves e industrializar seus produtos. Além de serem reincidentes, foram encontradas irregularidades de ordem sanitária nos locais. Essas punições aplicadas pelo Mapa são resultado da intensificação do combate à fraude nas indústrias de frango, por meio do Programa Complementar de Combate a Fraude em Carne de Aves. O objetivo é coibir definitivamente essa prática. Constantemente, serão colhidas amostras em todo o Brasil para análise e publicadas, periodicamente, listas com os nomes das empresas autuadas, no site www.agricultura.gov.br. O limite de adição de água em carne de aves deve ser conforme o declarado na rotulagem dos produtos, registrada no Mapa. Os limites máximos aceitos nas carcaças que passam pelo processo de imersão são de 6% de água. Em relação aos produtos temperados, podem ser adicionados, no máximo, 10% (no caso de cortes) e, no máximo, 20%, (no caso de carcaças).

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