Embrapa cerrado vai clonar espécies que estão em risco de extinção

 

Animais de oito espécies que estão em risco de extinção, passarão pelo teste de clonagem da Embrapa cerrado. Os primeiros a passarem pelo laboratório serão o lobo-guará, cuja população é de apenas 13 mil indivíduos na América do Sul, e a onça-pintada. Depois será a vez do mico-leão preto, o cachorro-vinagre, o quati, o tamanduá-mirim, o veado-catingueiro e o bisão.

O jardim Zoológico de Brasília é colaborador do projeto que já coletou 420 amostras de tecidos desses animais, sendo a maioria de suas carcaças. Os animais clonados serão mantidos em cativeiro, caso essas espécies, alvo de caçadores, desapareçam de seu habitat.

O primeiro experimento de sucesso da Embrapa, que começou a clonar animais em 2001, foi uma vaca que se chamava Vitória, que morreu no ano passado. Desde então, mais de cem animais – a maioria vacas e cavalos – foram replicados.

A variabilidade genética dos clones não é a mesma dos animais encontrados em seu habitat. As chances de adaptação da espécie a mudanças em seu ambiente aumentam de acordo com essa diversidade.

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