É muito importante identificar corretamente a fêmea em estro para não perder o momento mais adequado para a cobrição ou para a inseminação artificial. Em geral, no transcorrer do primeiro e do último terço do período de estro, a fêmea não aceita ser montada. Na maioria das vezes, a cópula ocorre durante o terço médio do estro. Dessa forma, quando a monta é feita no capril ou ovil, recomenda-se realizar a primeira cobrição 8 horas e 12 horas após a fêmea ter sido observada em estro e repeti-la uma vez mais, obedecendo o mesmo intervalo de horas. No entanto, é bom lembrar que em exploração de corte, na maioria das vezes, a monta ocorre no campo e o mais importante é usar reprodutores clínico-andrologicamente sadios e em boa condição corporal, mantendo a relação entre o número de reprodutores e o de matrizes, zootecnicamente adequada. Quanto à inseminação artificial, ela deve ser realizada entre 12 e 18 horas após a fêmea ter sido observada em estro. Em geral, não é racional inseminar mais de uma vez durante o mesmo período de estro.