Defasagem entre os preços e os custos do café preocupa indústria

Levantamento da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) expõe a preocupação das empresas do segmento com relação ao que a entidade classifica como uma defasagem entre os custos de produção e os preços do produto torrado e moído. Segundo a Abic, os preços do café para os consumidores não subiram nos últimos 14 anos do país e, portanto, não acompanharam o encarecimento dos custos de matérias-primas e de insumos como embalagem, mão-de-obra e tarifas públicas. Na capital paulista, informa a entidade citando pesquisa realizada pelo Sindicafé-SP (Sindicato das Indústrias de Café do Estado de São Paulo), os consumidores pagavam R$ 10,18, em média, pelo quilo do café em maio do ano passado, valor que neste mês de julho está em R$ 10,19. Ganhos de produtividade à parte, a embalagem poliéster registrou alta de 222%; e o salário mínimo, continua a Abic, registrou avanço de 641% nesse intervalo.

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