Após reconhecimento pelo Chile do estado de Santa Catarina como livre de febre aftosa sem vacinação, uma equipe da Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDA/Mapa) negociará a exportação de carne bovina para aquele mercado, entre segunda (21) e quarta-feira (23), desta semana. Ao Serviço Agropecuário chileno (SAG), será solicitada a habilitação das 11 unidades da federação reconhecidas, em maio, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), como livres de aftosa com vacinação. São elas Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Promoção comercial – Paralelamente, os técnicos do Mapa promoverão, no Chile, o comércio de carne suína e de aves. Integram, ainda, a delegação representantes de quatro empresas, habilitadas pelo SAG, além de três associações do segmento. Na capital Santiago, a missão conhecerá o mercado chileno de alimentos e marcou visitas às cadeias de supermercados e agenda com importadores. O perfil da produção e do consumo, as tendências de mercado, os canais de distribuição e as particularidades do varejo são algumas das características a serem apresentadas aos brasileiros. Os empresários estarão voltados também as questões práticas, como requisitos sanitários e rotulagem. Mercado – Além de iniciar a exportação da carne suína de Santa Catarina, o Brasil quer aumentar a venda de carne de frango para o mercado chileno. Nos seis primeiros meses de 2008, foram comercializadas 486 toneladas de frango industrializado, totalizando US$ 1.228.126. A carne bovina exportada atualmente para o Chile é originária do Rio Grande do Sul. Ao atender a demanda do País, de janeiro a junho deste ano, o Brasil arrecadou US$ 9.629.797 entre carne bovina in natura e industrializada. No total, foram vendidas para aquele mercado 2,4 mil toneladas. (Da Redação)