Café perde a mão-de-obra para o setor de construção

Em função do atraso da maturação do café nas plantações do Sul de Minas, o segmento encontrou concorrência do setor de construção civil para conseguir mão-de-obra para a colheita. Segundo o superintendente técnico da FAEMG, Affonso Damasio, pelo fato de a colheita do grão ser considerada leve, houve aumento no número de mulheres nos cafezais, devido à migração da força de trabalho masculina para as atividades fora do campo. De acordo com Affonso Damasio, a plantação atrasada retardou todo o processo produtivo do grão e, no período que deveria ter começado a colheita, o segmento na região não demandou pela mão-de-obra, que foi absorvida também pelo setor de infra-estrutura das cidades. Por outro lado, a atividade canavieira não foi afetada em função da mecanização do setor, que é alta no Estado. Um dos pontos positivos é que os setores de café e cana estão se adequando às normas do Ministério do Trabalho.

Categorias