Brasil endurece tom para defender etanol

O Brasil colocou o etanol como questão fundamental para um acordo na Rodada Doha nos próximos dias, reagindo a posições dos Estados Unidos e da União Européia em relação ao biocombustível nas negociações em Genebra. Em reunião bilateral, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, avisou a representante comercial americana, Susan Schwab, que o Brasil não aceitará que o etanol seja o único produto excluído de liberalização na atual rodada da OMC (Organização Mundial do Comércio). A reação americana, porém, continuou dura. Washington não quer negociar a taxa de US$ 0,54 por galão importado e não apontou tentativa de solução. Os EUA alegam que US$ 0,54 não é tarifa e sim "outras taxas'' e, portanto, não teria porque ser negociada na OMC. Para o Brasil, porém, a exclusão do etanol da rodada é politicamente inaceitável. Uma possível solução poderia vir através de uma lista de produtos ambientais que, enfim, inclua o etanol e reduza mais rapidamente a alíquota.

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