Influenza Equina: Tudo que você precisa saber sobre essa doença altamente contagiosa

A influenza equina, também conhecida como tosse cavalar, é uma doença extremamente contagiosa. Ela tem como agente etiológico a influenza A, porém com variações diferentes. Geralmente, a enfermidade acomete os equinos nas épocas mais frias do ano.

Ela pode atingir animais com até 5 anos de idade e é preocupante. Pois, pode comprometer todo o sistema respiratório do equino impedindo que toda função básica do organismo seja realizada com qualidade.

Mesmo que não cause um grande número de óbitos, a tosse cavalar pode provocar diversos prejuízos a você, criador. Por isso, é preciso ficar atento aos primeiros sinais para adotar medidas que impeçam que a doença se propague. É sobre isso que trataremos em seguida.

Principais sinais da influenza equina

influenza equina

Com curto período de incubação, em média de 1 a 3 dias, os cavalos contaminados com a influenza equina viram fonte de contaminação ao restante dos animais. Então, após a instalação do vírus o animal apresenta alguns sinais, tais como:

  • tosse;
  • febre;
  • secreção nasal;
  • lacrimejamento;
  • inflamação na garganta;
  • perda de apetite e emagrecimento.

Quando o cavalo é acometido pela influenza equina ele fica mais suscetível a adquirir infecções secundárias como a pneumonia por exemplo. Essas complicações além de piorar ainda mais o estado de saúde do animal e pode levá-lo ao óbito. Entretanto, em casos mais simples, uma intervenção rápida e a medicação correta, os cavalos se recuperam totalmente dentro de duas semanas.

Tratamento

O vírus da influenza equina possui características peculiares. Sobretudo, ele tem a capacidade de sofrer mutações na sua estrutura. Portanto, não há um protocolo de tratamento específico para a enfermidade.

Todos os equinos infectados devem ser rapidamente isolados do restante do rebanho, permanecer em repouso, ter acesso a água e comida de qualidade.

É importante frisar que enquanto os animais estiverem acometidos pela doença, não devem realizar atividades físicas extenuantes, como por exemplo, competições. Inegavelmente, se você tomar as medidas corretas a gravidade dos sinais clínicos será reduzida drasticamente.

Outro ponto que é bom lembrar é que o acompanhamento periódico de seu rebanho por um médico veterinário capacitado é fundamental. Pois, é ele quem indicará, caso seja preciso, antibióticos correto para o animal. Mas, assim como toda a doença é possível prevenir a influenza equina, veja as principais medidas de prevenção no próximo tópico.

Como prevenir a influenza equina?

Sem dúvidas, a prevenção é a melhor medida para se adotar para combater a doença. Para isso, algumas atitudes de manejo e biossegurança devem ser tomadas para evitar o surto da enfermidade, tais como:

  • evite a superlotação;
  • higienização dos itens coletivos;
  • acompanhe sempre a saúde do seu cavalo;
  • isole animais que apresentem sinais clínicos da doença;
  • proporcione instalações ventiladas, higienizadas e limpas aos animais.

A melhor forma de prevenir a enfermidade é manter a vacinação do seu rebanho contra a influenza equina em dia. Similarmente, você precisa estar pronto para agir em situações emergenciais e reconhecer os principais sinais de doenças, como esta.

Você que lida diariamente com equinos deve saber melhor do que eu que as primeiras ações após um acidente, por exemplo, podem ser determinantes para salvar a sua vida ou para evitar o agravamento de uma lesão.

Muitos criadores ainda tem grandes prejuízos por não ter em sua propriedade alguém que atue da forma correta em casos de emergência. Você está preparado? Clique no link abaixo e saiba agir em situações emergenciais:

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Fonte: Escola do Cavalo e Agrolink

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