A Febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma infecção viral que pode ser assintomática ou com sintomas de distintos níveis de gravidade. Por exemplo, eles podem apresentar-se desde dor muscular, febre e até encefalite grave. Geralmente, são os idosos que apresentam os sinais mais graves da doença.
A FNO é causada por um vírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae, assim como os vírus da Dengue e da Febre Amarela.
Como é feita a transmissão?
Picadas de mosquitos infectados, principalmente do gênero Culex, o pernilongo, são os transmissores do vírus do Nilo Ocidental (VNO). Os hospedeiros naturais são aves silvestres, que atuam como amplificadoras do vírus (viremia alta e prolongada) e como fonte de infecção para os mosquitos. A doença pode atingir:
-Seres humanos;
–Equinos;
-Primatas;
-Outros mamíferos;
Os seres humanos e os equinos são hospedeiros acidentais e terminais, pois não há transmissão de pessoa ou animal para outro, uma vez que a viremia se dá por curto período de tempo e em níveis insuficientes para infectar mosquitos, encerrando o ciclo de transmissão.
Existem ainda formas mais raras de transmissão como a transfusão sanguínea, transplante de órgãos, aleitamento materno e transmissão transplacentária. A transmissão por contato direto já foi demonstrada em laboratório para algumas espécies de aves.
Como é realizado o diagnóstico?
O teste diagnóstico mais eficaz é o clínico, com a detecção de anticorpos IgM contra o vírus do Nilo Ocidental em soro.
Como é realizado o Tratamento?
Como não existe vacina ou tratamento antiviral específico para a Febre do Nilo Ocidental o tratamento deve ser sintomático.
Prevenção em cavalos: recomenda-se que os equinos sejam recolhidos às baias a partir do entardecer, para reduzir o risco de que sejam picados pelo mosquito transmissor.
Prevenção em pessoas: os que trabalham ao ar livre, que incluem os Médicos Veterinários, Agrônomos, Zootecnistas, a prevenção deve ser realizada com o uso de repelente.
Gostou desse artigo? Separamos aqui algumas dicas que deixarão você com grande aptidão para diagnosticar emergências em equinos.
Fontes: Portal Ministério da Saúde, Estadão e Agência Minas