A fluidoterapia em equinos é um método para alívio de síndromes de cólicas e desidratação no animal. A atuação do procedimento tem como propósito retificar instabilidades hidroeletrolíticas e ácidos básicos comuns.
Então, para sua aplicação, é fundamental que se tenha conhecimento sobre os líquidos corporais e a fisiopatologia. O uso consiste no oferecimento de determinadas soluções para resolver as dores e proporcionar melhores condições para o cavalo. No entanto, como frisamos, o conhecimento é decisivo para saber o modo correto de utilizar a fluidoterapia em equinos e identificar as particularidades dos quadros que influenciam nas formas a serem adotadas.
Como funciona a fluidoterapia em equinos?
O tratamento pode ser feito para diferentes finalidades a depender do quadro clínico do cavalo. Pode ser um mecanismo de suporte para hidratação muito usado em animais de competição que precisam ter alto desempenho e saúde física.
Outras aplicações são em procedimentos cirúrgicos e em desafios clínicos que exigem a reparação dos líquidos corporais, que podem estar em maior ou menor quantidade. Essa ação chama-se homeostase e visa suplementar nutrientes que estão faltando, expandir a quantidade de sangue e, ainda, corrigir problemas relacionados à hidratação.
Para realizar a fluidoterapia em equinos, há três formas: administração via oral, enteral ou intravenosa, sendo esta a que apresenta resultados mais rápidos. Podem ser usadas soluções colóides e cristalóides. O procedimento é benéfico ao animal e não causa nenhuma reação, visto que assimilação dos fluidos serão via gastrointestinal.
Contudo, deve-se ter atenção ao que está causando a doença e tratá-la. As patologias mais comuns que causam desestabilização hemodinâmica no organismo são diarreias, choques, cólicas e problemas nos rins. Além dessas enfermidades, pode ser relacionada à prática de atividades que deixam o animal exausto.
Quando usar e como esse método pode ajudar nos atendimentos veterinários?
O primeiro passo é a avaliação clínica. O veterinário precisa conhecer a saúde de animais de grande porte, saber quais são as patologias que mais acometem cavalos e verificar quais são os sinais clínicos apresentados, como diarreia, cólica e outros. A conversa entre tratador e médico é fundamental para conhecer a rotina e as mudanças comportamentais.
A avaliação das alterações no animal é fundamental para saber como proceder. Além disso, deve-se fazer exames laboratoriais para saber os níveis dos nutrientes. Evidentemente, cada caso exige uma forma de agir específica, por isso é tão importante a capacitação profissional.
Durante as consultas, a fluidoterapia em equinos pode auxiliar em afecções que atingem o sistema gastrointestinal. É crucial saber como está a frequência cardíaca, o peso e a elasticidade da pele. Esses três pontos podem apresentar significativas diferenças que exigem intervenção por meio da fluidoterapia. Observar as mucosas e temperatura também são essenciais para um diagnóstico preciso.
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Fontes: Alves et al. – Fluidoterapia em Equinos; Ferreira et al. – FLUIDOTERAPIA INTRACECAL EM EQUINOS; Escola do Cavalo.