Quase todos os equipamentos disponíveis na medicina humana também estão disponíveis na medicina veterinária. A ressonância magnética veterinária é uma tecnologia que está chegando aos poucos em hospitais e clínicas. Apesar disso, o seu uso no atendimento de pequenos animais apresenta inúmeras vantagens, uma vez que, possibilita diagnósticos mais precisos de forma não invasiva.
A ressonância magnética veterinária é indicada para identificar e localizar alterações no organismo do animal ainda em estágio inicial. Graças aos seus recursos, auxilia no diagnóstico precoce de complicações em regiões diversas, principalmente no sistema nervoso central e periférico.
Quer saber mais sobre essa tecnologia e como entender mais sobre ela pode agregar ainda mais no seu currículo? Continue a leitura desse artigo!
Como funciona a ressonância magnética veterinária?
A ressonância magnética veterinária ainda é utilizada em menor escala, tendo em vista o maior custo de aquisição do equipamento. No entanto, é uma tecnologia que oferece uma avaliação mais completa em relação a outras técnicas de diagnóstico por imagem.
Com a RM veterinária é possível observar com clareza as variações físicas e químicas dos tecidos dos animais. Afinal, ela funciona a partir da observação do comportamento das moléculas de hidrogênio, que compõem cada tecido ou órgão sob efeito do campo magnético.
Um detalhe interessante é que, mesmo a resolução da imagem obtida não seja tão precisa quanto da tomografia veterinária, ainda assim, ela apresenta diversas vantagens para análises de imagens neurológicas.
Podemos dizer que é um método de diagnóstico por imagem em pequenos animais que não é invasivo e também não emite radiações ionizantes para dar visibilidade de áreas específicas. Ao contrário da tomografia e das radiografias.
A ressonância magnética veterinária é um método capaz de apontar a localização e identificar se um tumor qualquer é benigno e maligno. Também mostra com clareza a existência de focos hemorrágicos, inclusive com estimativa de duração. Com isso, esse é um exame específico que pode ajudar a salvar vidas de diversos animais.
De que modo é feito o exame?
Para realizar a ressonância magnética veterinária é preciso certo tempo e também de imobilidade do animal. O exame é sempre feito com o paciente sob efeito de anestesia geral. Essa exigência é necessária uma vez que o movimento do cão ou gato pode alterar os resultados do exame.
Normalmente, os animais que são submetidos à ressonância já estão mais debilitados e devem ser monitorados. Além disso, justamente devido a esse estado debilitado que é preciso realizar uma profunda avaliação do animal para saber se ele poderá ser anestesiado e qual tipo de sedativo é o mais adequado.
Indicações da Ressonância Magnética
A ressonância magnética veterinária é indicada principalmente para avaliar o sistema neurológico dos animais. Nesses casos, permite identificar lesões extremamente pequenas, com a partir de 0,5 milímetros, em variadas regiões.
Outra aplicação prática são as neoplasias intramedulares,ou tumores, que podem ser malignos e benignos. A RM nessas situações é o método mais preciso para identificar surgimento de alterações de forma precoce.
Além disso, existem outras situações também podem ser investigadas a fim de obter um diagnóstico mais completo, tais como:
- Mudanças comportamentais, sem causa aparente
- Episódios convulsivos
- Lesões nas orelhas média e interna
- Lesões encefálicas (cérebro + cerebelo + tronco encefálico): neoplasias, acidentes vasculares, doenças degenerativas, inflamatórias/infecciosas, alterações congênitas/malformações, etc.;
- Complicações em coluna vertebral;
- Avaliação das articulações do ombro e joelho;
- Alterações nos tecidos moles das regiões do crânio e pescoço;
A ressonância magnética veterinária é um exame bastante moderno e completo. No entanto, para que ele seja eficaz é preciso que médicos veterinários estejam capacitados para interpretar as imagens colhidas.
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Fonte: CachorroGato e OrtoCanis