Colostragem na ovinocultura

Um dos grandes objetivos do sistema de ovinocultura de corte é a produção de cordeiros sadios, pois estes têm a menor chance de adoecer, melhor ganho de peso, menor taxa de mortalidade e maior chance de sobreviver. Nesse sentido, a colostragem é cuidado essencial com os recém-nascidos, além da boa condição das matrizes reprodutoras durante o processo de gestação e lactação.

Logo após o nascimento dos cordeiros a atenção deve ser redobrada, tendo em vista que as ovelhas possuem placenta do tipo epitélio-corial, não permitindo que os filhotes tenham contato com as células de defesa da mãe durante a gestação, deste modo os cordeiros nascem carentes de qualquer memoria imunológica.

Portanto, o colostro é o único modo de passar os anticorpos da mãe para os filhotes, imunidade passiva, entregando a eles proteção até que eles desenvolvam melhor a sua imunidade, ou seja, a imunidade ativa.

É preciso de um conjunto de fatores para que a colostragem seja bem sucedida, e o filhote fique protegido: a matriz deve produzir colostro de boa qualidade, com alta concentração de anticorpos provenientes da mãe; o filhote deve ingerir em quantidade adequada em até 24 horas após o nascimento, e de preferência nas primeiras seis horas de vida.

A maior taxa de mortalidade acontece nas primeiras semanas de vida, principalmente se o colostro ingerido não foi suficiente qualitativo. A qualidade pode ser garantida com o manejo adequado das fêmeas reprodutoras, uma boa alimentação e controle de doenças. 

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