O consórcio na plantação de milho safrinha

Na região central do Brasil as temperaturas são elevadas, existindo muita água com isso a decomposição dos resíduos é elevada e a formação de palhada é prejudicada. Ela protege a incidência direta dos raios solares na superfície, mantém a temperatura agradável, evita a perda de água por evaporação e aumenta a taxa de infiltração e assim há a redução do escorrimento superficial e, consequentemente, da erosão.

A fim de amenizar o problema a cobertura com a cobertura do solo no sistema de plantio direto (SPD) é importante que o material orgânico, ao entrar na matriz do solo, funcione como fonte básica de energia para os microrganismos e para fauna, possibilitando que os mesmos melhorem as condições químicas e físicas do solo.

Na produção do milho safrinha a cobertura do solo é prejudicada, pois ela acontece no ciclo de culturas, soja no verão e milho safrinha no outono/inverno, a palhada produzida pelo sistema é pouca e apresenta elevada taxa de decomposição, acabando o solo descoberto.

O consórcio do milho com capins, especialmente as braquiárias e panicuns, vem mostrando extraordinário potencial na melhora do sistema de sucessão, pois o capim aumenta expressivamente o aporte de resíduos, a permanência da cobertura de palha e também a matéria orgânica do solo.

Porém, o consórcio não resolve a questão da rotação de culturas, mas aumenta a matéria orgânica presente no solo melhorando sua qualidade para o sistema de plantio direto o que leva a maior produção.

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