Polícia Ambiental tenta conter tráfico de aves no período de reprodução das espécies

 

No estado de São Paulo no ano passado, 24.030 aves foram apreendidas. É principalmente no mês de outubro, período de reprodução desses animais, que a captura e o tráfico ilegal de várias espécies de aves aumentam. A ação dos traficantes começa no campo. Os troncos secos onde os papagaios fazem ninho são o alvo dos criminosos onde retiram os filhotes para serem vendidos.

 Alguns pássaros apreendidos em operações da polícia para conter o crime são encaminhados para centros de reabilitação.

Os filhotes de papagaios vivem há dois meses no zoológico de São José do Rio Preto, no noroeste de São Paulo. As aves foram levadas ao lugar depois da apreensão em operações de combate ao tráfico de aves feitas pela polícia ambiental na região. No ano passado, o local recebeu 68 aves. A maioria foi vítima do tráfico de animais silvestres. As chances de retornarem à natureza são grandes.

O capitão da Polícia Ambiental reclama da punição não ser tão rigorosa para os infratores e da dificuldade de coibir a ação dos criminosos.

 A região de São José do Rio Preto é uma das principais rotas do tráfico de aves no país devido à proximidade com os estados de Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Os corredores mais usados são a ponte rodoferroviária em Rubinéia e a BR-153. Também pelas estradas as aves chegam à Argentina e são distribuídas para a Europa e os Estados Unidos.

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