Existe controvérsia sobre as vantagens do pastejo rotacionado, na criação de gado de corte, em regiões tropicais. A recomendação de um ou outro sistema depende do tipo de pastagem, se nativa ou cultivada, e neste último caso, da espécie forrageira. Em pastagens nativas, por exemplo, o pastejo contínuo, com lotação variável conforme a época do ano, é o mais indicado. No caso de pastagens cultivadas, o sistema de pastejo dependerá do hábito de crescimento da forrageira que o compõe. As espécies estoloníferas, que possuem hábito de crescimento rasteiro e emitem estolões, que enraizam nos nós, não são prejudicadas pelo pastejo contínuo, desde que a lotação seja ajustada à capacidade de produção da pastagem. Já no caso de espécies que formam touceiras, como o Colonião, o pastejo contínuo pode prejudicar a produção da pastagem, principalmente quando se usa lotação pesada.