A expectativa de que a atual tendência de elevação das temperaturas em regiões produtoras de grãos do Meio-Oeste americano prejudique as produtividades das lavouras garantiu a alta das cotações de soja e milho ontem na Bolsa de Chicago. Mas não foram grandes saltos, até porque as condições das plantações melhoraram na semana passada, como divulgou o USDA (Departamento de Agricultura dos EUA). O efeito foi maior no mercado de milho, onde os contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente os de maior liquidez), subiram 4,75 centavos de dólar (0,8%). No caso da soja, os papéis de segunda posição (setembro) encerraram a sessão negociados a US$ 13,9625 por bushel, ganho de 7,75 centavos de dólar (0,56%) em relação à sexta-feira. Segundo o Valor Data, com as altas de ontem caiu para 12,63% a desvalorização acumulada dos contratos de segunda posição da soja neste mês em Chicago. O milho, por sua vez, passou a registrar queda de 18,5% em julho. Na comparação, o trigo, que completa a lista das três commodities agrícolas mais negociadas do planeta, também registra baixa.