Câmbio pode limitar alta

A queda das cotações do milho no mercado internacional e a valorização do real em relação ao dólar podem limitar a expansão das exportações brasileiras do cereal neste ano e, por conseqüência, impedir altas expressivas nos preços no mercado interno. A avaliação feita por criadores de aves, suínos e indústria é de que as cotações do cereal estão longe de ceder ao nível do preço mínimo de garantia estabelecido pelo governo, hoje de R$ 16,50 a saca no Sul e Sudeste. A recuperação da safra norte-americana, por causa das condições climáticas favoráveis, tem pressionado o mercado futuro do grão. Só em julho, o contrato do cereal com vencimento em dezembro caiu quase 20% na Bolsa de Chicago. O dólar, com desvalorização de 1,6% no mês e 11% no ano em relação ao real, tem oscilado ao redor de R$ 1,60 e no curto prazo não se espera mudanças significativas neste cenário.

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