Comercialização de cafés representa 6,3% das exportações do agronegócio brasileiro

As exportações brasileiras de cafés em grãos e industrializados, no primeiro semestre deste ano, registraram volume de 12,9 milhões de sacas de 60 quilos e receita de US$ 2,1 bilhões. Esse valor representa 6,3% do total da pauta de exportação do agronegócio brasileiro no período, que foi de US$ 33,8 bilhões. Café verde – O Brasil exportou 11,1 milhões de sacas de café verde durante os seis primeiros meses do ano, que totalizaram US$ 1,8 bilhão. No comparativo, o segundo trimestre teve queda de 9% no volume exportado e 7% na receita em relação ao primeiro trimestre do ano. Entre os principais destinos do café verde estão Alemanha, Estados Unidos, Itália, Bélgica, Japão e Espanha. Café solúvel – Já o café solúvel contabilizou o embarque de 1,7 milhão de sacas, correspondendo a US$ 284,8 milhões no primeiro semestre de 2008. Em comparação com o primeiro trimestre do ano, houve queda de 3% no volume exportado e aumento de 8% na receita das exportações de café solúvel, no segundo trimestre. Os cinco principais mercados importadores foram Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, Ucrânia e Japão. Café T&M – De janeiro a junho de 2008, as exportações de café torrado e moído (T&M) foram de 76, 4 mil sacas, no valor de US$ 20,4 milhões. Em relação aos primeiros três meses de 2008, o segundo trimestre registrou aumento de 26% do volume exportado e 20% na receita com os embarques de café T&M. Entre os principais destinos, destacam-se Estados Unidos, Itália, Argentina, Japão e Ucrânia. Importações – Entre janeiro e junho de 2008, o Brasil importou 1,6 mil sacas de cafés industrializados (T&M e solúvel), volume que implicou o dispêndio de US$ 2,46 milhões. Para o diretor do Departamento do Café, da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Lucas Tadeu Ferreira, se mantida essa tendência do setor cafeeiro, “o Brasil poderá exportar em torno de 30 milhões de sacas de café de 60 quilos com receita superior a US$ 4 bilhões”. O diretor lembra ainda que a colheita do café é mais concentrada no segundo semestre do ano." (Inez De Podestà)

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