A água é um recurso primordial para o desenvolvimento de culturas agrícolas. Quando sua quantidade disponível no solo reduz a níveis que diminuem a absorção normal da planta, dizemos que está acontecendo o estresse hídrico.
Infelizmente a deficiência hídrica é um problema que ocorre com muitos produtores rurais e pode ter resultados catastróficos para qualquer tipo de plantação. Conhecer sobre estresse hídrico em plantas é fundamental para saber diagnosticar o que pode estar acontecendo com a sua cultura e, principalmente, prevenir prejuízos econômicos na lavoura.
Deseja saber mais sobre o assunto? Confira o artigo abaixo.
Causas do estresse hídrico na cultura
O estresse hídrico ocorre quando as plantas demandam determinada quantidade de água, mas o solo não tem para suprir. As causas para esse problema podem ser diversas. Cada cultura tem momentos de maior demanda por água, por exemplo. Essa variação é determinada de acordo com a fenologia das plantas. O conhecimento da fenologia de cada planta trabalhada possibilita saber as principais épocas de necessidade e a quantidade requerida em determinados momentos.
Outra causa diz respeito às mudanças climáticas. Períodos de seca têm sido mais comuns nos dias de hoje e as chuvas estão cada vez mais irregulares. Eventos climáticos como La Niña e El Niño, também colaboram para mudanças no manejo de produção de todo território nacional. Portanto, é necessário ter conhecimento do clima para realizar um planejamento agrícola adequado.
Em situações de deficiência de água, é possível adotar práticas de manejos viáveis para melhorar o cultivo.
Consequências do problema em plantas
De maneira geral, o estresse hídrico afeta a produtividade da cultura, seja direta ou indiretamente. O problema pode alterar a espessura, a área foliar e as características anatômicas da planta. Além disso, a taxa de transpiração, a taxa fotossintética, a translocação de substâncias e a síntese da parede celular também são afetadas. Como resultado ocorre uma redução da taxa de crescimento e mudanças no padrão de translocação de matéria seca, prejudicando o desenvolvimento das plantas.
Vale reforçar que as consequências também variam de acordo com qual fase ele ocorreu. Na fase inicial, por exemplo, o déficit hídrico leva a diminuição da porcentagem de plântulas, pois a semente necessita de água para retomar o desenvolvimento de embrião.
Além disso, cada cultura também pode sentir de maneira diferente. No caso do café, ainda no desenvolvimento inicial pode acontecer a diminuição do diâmetro do caule e da copa.
Como evitar o estresse hídrico em plantas?
O conhecimento do produtor ou do técnico sobre o clima da região é fundamental para saber quais cultivares podem se adaptar. Saber quais plantas são mais resistentes à seca e qual período do ano poderá haver falta d’água é importante para montar o planejamento anual da lavoura.
Entretanto, o uso da irrigação nas atividades de manejo é uma prática bastante indicada para evitar ocorrências de estresse hídrico na plantação. Além disso, utilizar a irrigação também pode aumentar o rendimento da cultura e diminuir o desperdício de água.
São muitos os sistemas de irrigação disponíveis na agricultura hoje em dia. Para saber qual é o melhor é preciso saber qual irá atender à sua demanda hídrica e garantir rendimentos positivos. Novamente, o conhecimento é a base para desenvolver projetos de irrigação eficientes.
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Fontes: AgroSmart, AgroSmart 2, Agropós, Revista Agropecuária,Sementes Biomatrix.